Plauto Miró Guimarães Filho 1º secretário da Assembleia Legislativa do Paraná Como acontece todos os anos, o Paraná está desenvolvendo um trabalho para evitar que a febre aftosa chegue ao rebanho existente no Estado. O lançamento da campanha aconteceu no último dia 1º, no município de Marechal Cândido Rondon, e terá duração de 30 dias. Até lá, os produtores paranaenses deverão vacinar todos os bovinos e búfalos de até dois anos de idade existentes em suas propriedades. Se conseguir imunizar 100% dos animais na faixa etária determinada, o Paraná deverá vacinar 4,5 milhões animais em todo o Paraná. Duas instituições estão envolvidas no trabalho para que essa meta seja alcançada: a Secretaria de Estado da Agricultura e a Agência de Defesa Agropecuária (Adapar). Elas coordenam a campanha e contam com a ajuda das cooperativas que trabalham diretamente no convencimento aos produtores rurais sobre a importância da vacinação para a exportação dos produtos paranaenses. O Paraná não registra focos suspeitos de febre aftosa há oito anos, mas nem por isso o Estado pode deixar de fazer a vigilância e descuidar da vacinação, que garante a sanidade dos rebanhos. Vale lembrar que o Paraná é considerado área livre de febre aftosa, com vacinação, desde o ano 2000. A manutenção desse status e o alcance de novas conquistas dependem, entre outras medidas, de altos índices de vacinação nas campanhas que, além de maio, também acontecem em novembro. A participação dos produtores é fundamental em todo esse processo. Afinal, a não vacinação compromete a sanidade do rebanho, dos vizinhos e prejudica toda a economia do Paraná com a imagem negativa caso ocorra suspeita de febre aftosa no Estado.