Começa a vigorar no Paraná, na próxima sexta-feira (15), mais um período de vazio sanitário para o plantio de soja, durante o qual não deve haver nenhuma área plantada e nem restos de culturas em lavouras, estradas e carreadores. A medida, que prossegue até 15 de setembro, é adotada pela Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento com a finalidade de evitar a proliferação do fungo da ferrugem asiática, que causa danos econômicos às lavouras. O desrespeito à norma pode ocasionar multa e outras sanções aos agricultores.
O deputado Plauto Miró (DEM), 1º secretário da Assembleia Legislativa e que possui atividades agropecuárias, alerta que os agricultores precisam respeitar o vazio sanitário e eliminar toda e qualquer planta viva de soja em suas propriedades. “A proliferação do fungo pode provocar perdas nas lavouras de soja, causando prejuízos para todos, desde o produtor até a indústria”.
O vazio sanitário da soja é adotado desde 1987 por recomendação da Embrapa Soja. O monitoramento e a fiscalização sobre o cumprimento da medida ficarão a cargo da Agência de Defesa Agropecuária (Adapar), empresa criada recentemente pelo Governo do Estado para cuidar das ações de sanidade e fiscalização agropecuária.
Produtores rurais que não seguirem as normas poderão receber penalidades que vão da advertência até multa, que varia de R$ 50,00 a R$ 5 mil, conforme prevê a lei estadual 11.200/95, que dispõe sobre a definição e normas para a Defesa Sanitária Vegetal no Estado do Paraná. Também ficam sujeitos à interdição da propriedade agrícola e vedação do acesso ao crédito rural.
Fonte: Assessoria de Imprensa