O município de Ortigueira, nos Campos Gerais, deverá sediar a nova fábrica da Klabin Papel e Celulose. É o que aponta documento protocolado pela empresa, na última sexta-feira (27), no Instituto Ambiental do Paraná (IAP), em Curitiba. Entre os documentos estão o Estudo de Impacto Ambiental e o Relatório de Impacto de Meio Ambiente (EIA-RIMA) do complexo industrial.
A empresa já havia apresentado um pedido para a emissão da licença ambiental prévia para realização da obra no mesmo município. A nova fábrica terá um investimento de R$ 6,8 bilhões e receberá incentivos do Governo do Estado, por meio do programa Paraná Competitivo. A nova unidade terá capacidade para a produção de 1,5 milhão de toneladas de celulose por ano e deve começar a operar até 2015.
O deputado Plauto Miró (DEM), 1º secretário da Assembleia Legislativa e que tem os Campos Gerais como base política, diz que o investimento, o maior do setor privado na história do Paraná, poderá mudar a realidade da região, que é bastante carente. Cinco dos dez municípios com menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Paraná estão localizados na região que receberá o empreendimento.
De acordo com um convênio assinado em março pelo governador Beto Richa, a diretoria da Klabin Papel e Celulose e prefeitos de 12 municípios dos Campos Gerais e Norte Pioneiro, o município que sediar a nova fábrica deverá partilhar o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) proveniente das operações do complexo. Além de Ortigueira, os municípios beneficiados serão Cândido de Abreu, Congoinhas, Curiúva, Imbaú, Reserva, Rio Branco do Ivaí, São Jerônimo da Serra, Sapopema, Telêmaco Borba, Tibagi e Ventania.
Fonte: Assessoria de Imprensa